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quarta-feira, 3 de julho de 2013

Revolta popular faz tremer os políticos e arranca conquistas

A juventude brasileira é responsável por externar sua indignação através de atos históricos que sacodem o país. Em junho, jovens brasileiros e brasileiras colocaram os prefeitos, vereadores, deputados, senadores, governadores e a presidente contra a parede. Para a surpresa dos políticos, desta vez, a maneira sádica e maquiavélica de servir a Copa das Confederações como “pão e circo” não conseguiu seu intento, que era manter o povo sob um “faz de contas”.
Milhões de trabalhadores, trabalhadoras e aposentados aderiram aos atos dos estudantes e o que se viu foi uma revolta popular que há décadas vinha sendo construída. Um coro populacional, que cresce com a nova classe média, exige que os impostos pagos a custa de muito suor sejam destinados a investimentos na saúde, educação, moradias populares, segurança pública e vergonha na cara dos políticos eleitos com a finalidade de dirigir nosso país.
 A mobilização trouxe resultados: Quase 50 cidades abaixaram o preço da passagem de ônibus urbano; o governo de São Paulo cancelou o aumento do pedágio no estado; derrubamos a PEC 37 (que restringiria o poder de investigação do Ministério Público) e o projeto da Cura Gay foi extinto.
A elite política do país está desesperada. Esse é o exemplo de que o povo na rua faz toda a diferença!
Surge uma nova etapa das lutas, é necessário politizar os debates: reconhecer a importância dos movimentos sociais, políticos e sindicais sérios que há décadas estiveram nas ruas denunciando a barbárie nos órgãos executivo e legislativo e sempre propuseram mudanças concretas.
Continuaremos nas ruas para exigir o Fim do Fator Previdenciário; 40 horas semanais de trabalho sem redução de salário; política de crescimento do Salário Mínimo após 2014; fim da terceirização; melhores condições de trabalho, emprego e renda e imposto maior para as grandes fortunas.
         A categoria de Minérios e Derivados de Petróleo do Estado de São Paulo foi exemplo de como os trabalhadores estão  politizados e organizados, como no movimento de  data base de 2012 e, se manterá ao lado de todos os atos sérios exigindo melhorias para os que constroem a riqueza do país.


TRABALHADOR UNIDO JAMAIS SERÁ VENCIDO!

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