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terça-feira, 28 de julho de 2015

Vamos à luta contra a venda de ativos das Empresas do Grupo Petrobrás!


Para que o Grupo Petrobrás volte a ser 100% estatal.

            Os trabalhadores e trabalhadoras do Grupo Petrobrás realizaram um grande dia de mobilização nesta sexta-feira, 24, contra a venda dos ativos do Petrobras, pela incorporação das subsidiárias e pela reestatização da companhia. A única forma de defendermos as Empresas da Petrobras das raposas do setor petrolífero mundial e dos seus agentes nos governos é a luta direta.
            Essa é uma das tarefas primordiais das categorias que representam esse setor. Temos que mostrar à grande maioria dos fascistas do Congresso Nacional e ao governo federal, representante da vez dos bancos e do capital especulativo, que estamos unidos contra a privatização do Sistema Petrobras, seja por meio da venda de ativos ou da privatização direta de unidades. Além das privatizações de poços de exploração, agora está anunciada a venda de gasodutos, venda de ativos da BR Distribuidora e venda da Liquigás Distribuidora.
            O governo quer vender até 80% dos gasodutos da Petrobras, que são operados pela Transportadora Associada de Gás (TAG). Vale ressaltar que essa subsidiária da Petrobras tem patrimônio líquido de R$ 6,6 bilhões e lucrou R$ 572 milhões em 2014. Ou seja, empresa mais que rentável, mas que Bendine, vulgo Vendine, o representante do sistema bancário na Petrobras, quer entregar para o mercado.
            Essa onda de privataria petista sobre a Petrobras faz parte do novo Plano de Gestão e Negócios (PGN) aprovado pelo Conselho de Administração da Petrobrás para os próximos anos. O Plano estabelece a venda de ativos da ordem de até R$ 57 bilhões. É a presidente Dilma fazendo o que se comprometeu durante a campanha eleitoral a não fazer: fatiar, fragmentar, privatizar, debilitar a Petrobras e se desfazer do patrimônio do povo brasileiro. Ainda mais quando se sabe que as maiores petroleiras do mundo são estatais ou tem grande participação do governo, como nos casos da China (China Petrochemical/Sinopec e China National Offshore Oil Corp/Cnooc), da Noruega (Statoil) e da Malásia (Petronas).
            Além da venda de ativos, a companhia vai cortar investimentos. Ambas as medidas podem provocar um caos trabalhistas para os milhares de primeirizados e sucatear ainda mais a relação trabalhista dos empregados terceirizados. A queda de investimento também afetará a economia nacional porque a Petrobras estimula vários mercados, como: siderurgia e metalurgia, e emprega milhares de trabalhadores e trabalhadoras.
           Temos que denunciar e combater mais essa ação neoliberal das grandes corporações por meio das ações entreguistas do governo federal neste momento de fragilidade política da companhia.
Fragilidade política, não produtiva, pois a produção e refino vão bem, obrigado. Os ataques sofridos pela companhia ocorrem por causa da corrupção dos sucessivos governos e seus aliados na estrutura da empresa para enriquecimento próprio ou do partido sanguessuga da ocasião (PSDB, PT, PP, PMDB).
            Convidamos a Classe Trabalhadora a conhecer os melindres bizarros que estão tentando submeter às empresas da Petrobras e, combater a venda de ativos.

·       Não à venda de ativos do novo PGN!
·       Pela incorporação das subsidiárias!
·       Pela reestatização da Petrobras!

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