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terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

8 de março dia internacional de Luta das Mulheres Trabalhadoras


8 de março não é apenas o Dia Internacional da Mulher! É o Dia que marca uma luta contra a opressão, contra a injustiça, contra a violência!
Mais um Dia Internacional da Mulher está chegando. Nós podemos comemorar avanços, mas também podemos constatar que as mudanças estão chegando devagar demais. Esse texto poderia lembrar que a data foi criada por um congresso socialista, em Paris, em homenagem a centenas de mulheres assassinadas num incêndio criminoso, em Chicago. Elas reivindicavam direitos trabalhistas.
Mas é ainda mais chocante constatar que hoje, a cada 7 ou 5 minutos, conforme a metodologia dos estudos ou a região do país, uma mulher é barbaramente agredida. E a violência não vem da rua! Na maioria absoluta dos casos, parte de dentro de casa.
As mulheres são vítimas, quase sempre, dos próprios maridos, namorados, companheiros de vida! A Lei Maria da Penha foi criada justamente em homenagem a mulher agredida pelo marido dela, que a deixou paraplégica com um tiro nas costas.
Então o que está acontecendo? Se todo mundo diz que hoje a mulher tem os mesmos direitos, já pode trabalhar, votar... Aliás, o direito da mulher ao voto acaba de completar 80 anos.
O que ocorre é que muitas pessoas que compõem nossa sociedade é hipocrita. Alimenta a hipocrisia de que em briga de marido e mulher ninguém mete a colher e de que somos todos iguais. Não somos, não! As mulheres têm dupla jornada de trabalho, recebem menos que os homens ocupando os mesmos postos no mercado de trabalho e muitas vezes são subjugadas pelo sexo. Quer um exemplo? Toda vez que uma mulher apanha na televisão, numa novela, todo mundo diz: “ela mereceu! Por que não vai embora? Por que não denuncia?”
Nenhum homem tem o direito de agredir uma mulher. Nunca! Em situação nenhuma! E nenhuma mulher gosta de apanhar. O que ocorre é que ela é fraca demais para revidar, pobre demais para se mudar, violentada demais para reagir e abandonada demais para obter ajuda.
E essa violência também se reproduz no sexo. Na maioria das vezes as mulheres tem que estar sempre pronta para satisfazer o desejo sexual masculino. Caso ela se negue a bancar a "boneca inflável", o que o machismo reinante diz? Que a culpa é dela do homem procurar outra na rua como se ela não fosse um ser humano com direito a escolher.
Pense nisso da próxima vez que você pensar “ela apanhou porque mereceu”!

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