Você já parou pra pensar se pode contribuir na preservação ambiental individualmente? Se sua resposta for sim, já parou pra pensar em quanto pode contribuir na preservação ambiental coletivamente? Difícil, né?
Mas quando o clima começa a esquentar para valer, ou mesmo quente, a chuva começa a prejudicar sobremaneira o nosso dia-a-dia em todos os aspectos. Daí, mesmo que minimamente, a gente pensa que “algo tem que ser feito”! Só que muitas vezes a gente não se inclui quando estamos a refletir sobre o “algo que tem que ser feito”!
O Sindminérios tem as mesmas reflexões e num momento crucial para a economia mundial por conta dos efeitos sentidos na pele por trabalhadoras, trabalhadores e seus filhos, em sua grande maioria pobre, vindo ao óbito por quedas de barreiras e outras tantas catástrofes que chega a doer no coração, não é verdade?
Desde a semana passada, na Cúpula das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP-15), em Copenhague, na Dinamarca, o mundo se divide em como manter o planeta Terra respirando sem prejudicar a ganância econômica capitalista, tratando da redução das emissões de gases estufa e a fórmula de financiar a mitigação dos efeitos do fenômeno, causado, antes de tudo, pelos países ricos. China e Estados Unidos se enfrentam nas reuniões, pois os dois países contribuem com 40% das emissões globais de dióxido de carbono (CO2).
Washington descartou a possibilidade de assinar o Protocolo de Kyoto, o único mecanismo legal atualmente, que contou com a adesão de 37 países industrializados. O acordo vence em 2012 e deverá ser substituído pelo negociado agora em Copenhague. Os EUA rejeitaram dar um centavo de seus contribuintes para financiar o corte das emissões de gases estufa da China, um dos pontos mais complicados nas negociações de Copenhague. Pequim, ao contrário, insiste que os EUA façam parte do protocolo, assinado em 1997.
É pensando na manutenção dos ecossistemas e a preservação dos recursos naturais que o Sindminérios inicia no dia 18 de dezembro sua Campanha de Preservação Ambiental! Atuação ambiental é, hoje, mais do que tudo uma necessidade.
No setor de GLP (gás de cozinha), acompanhamos atentamente a segurança dos trabalhadores no local de trabalho para cobrar EPIs, apontar a necessidade de número maior de trabalhadores no desempenho das atividades, garantir a segurança dos companheiros e evitar danos ambientais. Vale ressaltar que possíveis vazamentos de gás, por exemplo, acarretam não apenas danos materiais quanto também ambientais.
Já nas Marinas, o setor caminha a passos largos para se tornar um dos principais parceiros do Ministério Público e outras entidades no sentido de denunciar irregularidades na costa, avanço sobre demarcações ambientais, desmatamento para construção de casas e marinas a beira-mar etc.
Os companheiros das Marinas percebem no dia-a-dia o avanço dos interesses da elite econômica em parte de toda a extensão de nossa faixa litorânea.
Estamos somando forças nesta nova necessidade imposta à categoria. A Preservação Ambiental reflete diretamente na qualidade de vida de todo o conjunto da classe trabalhadora do mundo!