No dia 30 de junho a Câmara de Deputados Federais através de uma comissão especial, aprovou o relatório favorável a PEC 231/95, que trata da redução da jornada de trabalho de 44 para 40 horas semanais e ainda o valor da hora extra de 50 para 75%, agora, a proposta passa para votação na Câmara e no Senado. Vale lembrar que esta PEC é de 1995, ou seja, muita água passou por debaixo dessa ponte e com o avanço tecnológico proporcionado pelos últimos 14 anos pode-se afirmar que a redução da jornada sem redução de salário pode perfeitamente se adequar a 36 horas semanais.
A categoria de Derivados de Petróleo, em conjunto com as demais categorias, tem convivido com uma luta até há pouco tempo desigual entre capital e trabalho que é a “Luta por Redução de Jornada sem Redução de Salário”.
Lembramos que essa luta da classe trabalhadora se trava desde muito antes do escândalo da última crise econômica. No mundo existem diversos países como Espanha França e Alemanha que já adotaram a redução da jornada sem redução de salários e as estatísticas são comprovadamente de maior qualidade de vida ao trabalhador e a trabalhadora e consequentemente maior produtividade, bem como, maior número de pessoas empregadas.
Considerando que o trabalhador gasta tudo o que ganha, é evidente que mais moeda será introduzida na economia e tanto à arrecadação do estado será maior como também o lucro do ganancioso capitalista.
Ou seja, guardadas as devidas proporções do sistema, teoricamente ninguém perderá! Isto posto, cai por terra os argumentos medíocres dos investidores da economia nacional e seus ardilosos defensores de que para o enfrentamento da crise seria necessária a redução de salários.
Conclusão obtida inclusive no ano passado no último seminário da categoria, esse foi um dos temas exaustivamente debatido e, ficou claro que se esta proposta se transformar em Lei os benefícios para toda a economia do país seria de extrema relevância.
Este ano, no segundo semestre, a categoria está construindo em conjunto com a Federação nosso 8º Seminário e os temas não fugirão ao seu foco principal: "Conjuntura Política e Econômica do Petróleo e Gás, bem como, sua repercussão na Vida do Trabalhador". Sempre focados nas estratégias e mecanismos para o enfrentamento aos ataques que recebemos frequentemente do setor patronal.
Inclusive num momento crucial da categoria que é nossa data base em setembro próximo.
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